CONFLITOS ESCOLARES

Situações de violência e indisciplina na escola

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Muitas es­colas e pro­fes­sores en­frentam pro­blemas de dis­ci­plina e de com­por­ta­mentos ina­de­quados entre alunos. Por que é im­por­tante pensar sobre eles?

Cer­ta­mente porque tais pro­blemas re­querem tempo e es­forço adi­ci­onal do pro­fessor, que, para lidar com eles,  acaba por tirar o foco do pro­cesso de en­sino e apren­di­zagem de con­ceitos, o que pode in­flu­en­ciar no re­sul­tado de de­sem­penho dos alunos. Mas outra razão igual­mente im­por­tante é porque é fun­da­mental re­fletir sobre a con­vi­vência e sobre a me­lhor forma de re­solver si­tu­a­ções de con­flito, já que cabe à es­cola também cons­truir co­le­ti­va­mente va­lores e ati­tudes. Cer­ta­mente o pro­fessor tem um papel im­por­tante na me­di­ação dos con­flitos. Trata-se de uma ótima opor­tu­ni­dade para res­gatar as re­gras de con­vi­vência que foram es­ta­be­le­cidas de forma par­ti­ci­pa­tiva, ba­se­adas em meios de­mo­crá­ticos de so­lução dos con­flitos, pro­pondo in­ter­ven­ções pe­da­gó­gicas sa­ne­a­doras.
As normas de con­vi­vência são os com­bi­nados cons­truídos co­le­ti­va­mente e que atendem aos in­te­resses e às ne­ces­si­dades de todos. Res­gatá-las sempre que pos­sível e ne­ces­sário é bas­tante pro­du­tivo, pois todo o grupo vai pro­curar re­di­re­ci­onar o ca­minho, fa­zendo com que o clima es­colar não po­ten­ci­a­lize o con­flito e tor­nando a co­mu­ni­cação mais fluida. A so­lução co­le­tiva pode ser bus­cada pelo con­senso ou pela de­cisão da mai­oria. De­mo­cracia é isso: pos­si­bi­litar um de­bate do qual par­ti­cipem todos os en­vol­vidos numa questão, con­tem­plando a li­ber­dade de opi­nião, a busca de um acordo co­le­tivo e o res­peito à von­tade da mai­oria. De­mo­cracia é, também, a igual­dade de opor­tu­ni­dades para a ma­ni­fes­tação e con­vi­vência com as di­fe­renças, para a exis­tência dos di­reitos e dos de­veres; é saber res­peitar e aceitar as re­gras do jogo.
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Como as si­tu­a­ções de con­flito da sua es­cola são dis­cu­tidas e re­sol­vidas?

  • De cima para baixo, pelo diretor ou pelos professores; os alunos nunca participam das discussões, afinal, cabe a eles apenas estudar.
  • Às vezes pelo diretor ou pelos professores, ouvindo-se os alunos de vez em quando.
  • Algumas vezes as situações de conflito são discutidas com os alunos e depois decididas por professores
  •  e/ou pelo diretor.
  • Em reuniões periódicas com a participação de toda a comunidade: alunos, pais, funcionários, professores e diretores

Lembre-se de que maior par­ti­ci­pação e co­mu­ni­cação entre os di­fe­rentes seg­mentos da es­cola e da co­mu­ni­dade am­pliam a pos si­bi­li­dade de re­so­lução das si­tu­a­ções de con­flito, uma vez que a cul­tura e os di­fe­rentes grupos, bem como seus va­lores e ne­ces­si­dades, es­tarão re­pre­sen­tados, fa­zendo com que cada um e todos se sintam res­pon­sá­veis pelo apri­mo­ra­mento  do pro­cesso edu­ca­tivo.



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Como a escola pode prevenir conflitos?

Colegas, as pesquisas da Doutora Telma Vinha são muito importantes para aprendermos como lidar com os conflitos escolares.
Assistam este vídeo abaixo e outros relacionados e procurem artigos acadêmicos desta autora para termos uma ideia mais profunda sobre este tema tão importante para a educação.


https://www.youtube.com/watch?v=_dmFKoV5x6k


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